29.2.08

Rock In Rio

De cartaz fechado e conceito promissor, o palco Sunset Rock in Rio foi apresentado pela organização, numa festa ao fim da tarde, com vista para o pôr-do-sol e uma mobilização em massa dos artistas que por ele hão-de passar entre as 17h e as 21h de 30 e 31 de Maio e 1, 5 e 6 de Junho. Depois da festa, recolhidos os adereços, o Destak conversou com Zé Ricardo, o apaixonado músico e programador responsável pela ideia.

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É um palco de possibilidades.
Isso é o mais atraente. É um palco de ideias. Onde todos os estilos musicais podem interagir, sem barreira de preconceito, «ah você é do hip hop, eu sou da morna e o outro é do rock. Podemos nos integrar e criar alguma coisa. Criar uma novidade para quem está assistindo». Acho que o maior beneficiado do Sunset Rock In Rio é o público.

A selecção faz lembrar a mistura, em 2004, de Gaiteiros de Lisboa e Pacman (Da Weasel), colaborações, jam sessions no final.
Com certeza. O Sunset Rock In Rio começa no backstage.
Com este conceito, talvez comece antes: nos ensaios.
Isso mesmo. A ideia é quebrar qualquer tipo de gelo. [Por exemplo] eu propus que o Ricardo Azevedo fizesse algo com a Lúcia Moniz. Mas não se conheciam, nunca se tinham falado, nunca nada. Então quando cheguei aqui, hoje, estava a dar atenção a milhões de pessoas, desesperado. Cheguei e apresentei: «Lúcia, Ricardo, Ricardo, Lúcia». Preciso que vocês se entendam. Logo que acabou a conferência, encontrei-o ali fora e falei: «Bom, agora quero combinar com vocês os dois». «O quê? Nós já temos tudo acertado. Vou amanhã comprar todos os discos dela. Ela já vai comprar todos os meus discos. A gente vai falando». E aí eu falei: «pô, mas nem precisam mais de mim» (risos). Então foi maravilhoso.


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