14.3.08

Especial pelo "Prefácio"

Entrevista por Anabela da Silva Maganinho

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“A minha música traduz-se numa conjugação de coisas que penso que deve ser interessante. Neste disco só consegui atingir esse objectivo, verdadeiramente, em três ou quatro músicas, mas também não é mau. Três ou quatro músicas em cada disco, das quais sentimos orgulho, não é mau e o meu objectivo é ter sempre mais em cada disco”.


A – O que te levou a enveredar por uma carreira a solo? Como se processou o seguimento de um sonho?
RA – Foi muito complicada essa fase de transição. Foi quase como um divórcio e houve pessoas do outro lado que não facilitaram muito a passagem. Não obstante, a parte criativa, cantar em português foi um pouco complicado, uma vez que não estava habituado e não sabia como ia ficar. Houve sempre esse cuidado na gravação e na pré-produção: ter cuidado com o português para não aparecer de uma forma medíocre. Não queria fazer uma discrepância muito grande. Agora, passadas essas vicissitudes, penso que acabou por correr bem. Sinto que posso crescer mais, ao nível de composição, letra e de todo o resto, mesmo da forma como se produzem os discos. Foi um bom disco para a minha fase inicial e está a correr bem, estou a ter sucesso. O sucesso é sempre relativo, mas está a ser em forma crescendo.



A – Este projecto a solo é uma nova fase na tua vida. Podemos falar numa fase de maturação?
RA – Não. É o prefácio, o início, um começo. Não faço ideia como vai ser o segundo disco, no entanto, se calhar, depois posso comparar com o primeiro. Lembro-me aquando do segundo disco dos EzSpecial que eu dizia que o primeiro disco era um pouco ingénuo. Éramos pessoas mais novas, eu era mais novo e mais ingénuo.

A – Como classificas a tua música?
RA – Classifico dentro do pop e do rock. Tento que sejam canções que consigam pisar várias atmosferas. Considero que este disco é composto por canções simples, fáceis para as pessoas perceberem e cantarem e é isso que quero.

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