5.2.08


Ricardo Azevedo é agora vocalista mas em nome próprio, saiu dos Ezspecial, canta em português e aposta numa carreira a solo. Uma nova aventura, o início de tudo. "Prefácio" é o nome do disco.

"Isto é a primeira vez que lanço um disco a solo, a primeira vez que canto em português e como tive que dar um nome ao disco e como estou a fazer tantas coisas novas, depois de ezspecial e de cantar em inglês que isto é quase como um recomeço para mim e então fiz o meu prefácio que é este disco, o princípio de tudo, a minha introdução ao resto que vem..para a frente e é o meu princípio da minha evolução, porque apesar de ter lançado dois discos com ezspecial eu ainda estou a aprender a manobrar a nossas língua. E então o prefácio são 13 canções que são bastantes distintas, é uma viagem musical e todas em português. Acho que é um bom nome..acho que acenta bem no disco..Prefácio!
A primeira música não é igual á segunda,á terceira, à quarta e à quinta. São riscos calculados e eu sei que se alguém adorar e se houver uma música que é um mega sucesso que tem pouco a ver com o resto do disco, secalhar as pessoas podem sentir-se desfraldadas. mas acho que também existe esse equilíbrio, existe sempre uma ponte em relação a uma música para outra, existe também um fio condutor que são as canções e o que muda são as tais roupagens."




O pequeno T2 de Ricardo Azevedo recebe vários convidados, Nuno Expinheira dos Blind Zero no baixo, Quico Serrano dos Plaza assina a produção, ao lado de Soul Davies, dos James. Rui Veloso também participa no disco. A canção que junta os dois cantores chama-se "Os Meus Defeitos"

"Já Gostava muito do Rui desde essa altura. Acho que o Rui é uma granda influência para a mnha geração de músicos. Tanto para a minha como para a geração de músicos em Portugal.Já o tinha convidado para tocar connosco, com os ezspecial, nos coliseus que fizemos em 2005 e na altura não dava porque tinha a agenda ocupada, mas ficou a ideia de que podíamos fazer qualquer coisa no futuro. Ele também tentou vender-me a ideia de cantar em português, na altura, que ele é um defensor de cantar em português, e eu disse-lhe que tinha músicas em português.Depois quando decidi que ia lançar este disco eu falei-lhe e disse "Vou lançar este disco a solo, era espectacular que participasses num dueto comigo e ele disse que gostava, que tinha curiosidade em ouvir. E então aceitou fazer a colaboração comigo, e eu fiquei contente claro."

A apresentação do disco foi feita em Santa Maria da Feira, a terra de Ricardo, que o recebeu com saudades. O Rgresso sozinho e em português foi visto com bons olhos. Para ele é mais dificil, não só cantar, mas principalmente escrever canções em português.


"O inglês acho que me sinto mais á vontade, é tudo muito mais fácil, mais simples. As palavras não têm tanto peso. As coisas rimam melhor. Acho que temos muits influências que vêm de fora. Acho que roubei muitas coisas a muita gente, melodias inspiradas, quando fiz o "I Really Am Such a Fool veio-me á cabeça o Nick Jagger, com o "uhuh". Fantástico! Temos é que tentar fazer boas canções, que as pessoas se identifiquem com elas. E no português é mais difícil. As palavras têm muito peso e podemos cair no ridiculo, algumas coisas que dissermos em inglês. Se traduzir alguma das coisas que fiz com ezspecial, vai soar ridículo e então tem que se procurar outro ripo de ferramentas, de mecanismos para dizer em português as coisas, que não soa piroso em que uma pessoa se sinta confortavél, também a despir a alma e a dizer as coisas."

Ricardo Azevedo, a solo. Prefácio marca o ínicio, falta agora o resto da história.

in Música do Mundo
08 Agosto 2007

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